Entrevista

Negro e gay, o sargento da PM que "luta pela existência das pessoas"

O policial é também membro da Rede Nacional de Operadores em Segurança Pública LGBT+

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Tiago Damasceno é sargento da Polícia Militar em Sergipe há 18 anos e buscou uma outra trajetória nesse campo.

O policial é também membro da Rede Nacional de Operadores em Segurança Pública LGBT+ (Renosp) e realiza pesquisas políticas públicas, LGBT+, racismo, preconceito e discriminação, saúde mental, trabalhando com minorias, diferenças, desigualdades e conflitos sociais.

“Ser policial militar, declaradamente gay, não é fácil. […] Como agente da segurança pública, como ativista de movimento social, como cidadão, tenho o dever em lutar pela existência das pessoas”, respondeu Tiago Damasceno à entrevista da Mangue Jornalismo.

Ele enfatiza – “A cor da pele e a orientação sexual influenciam significativamente as relações afetivas, no acolhimento dos movimentos sociais, assim como o acesso à saúde, à educação e aos serviços sociais básicos, reforçando, assim, o ciclo de violências em que o negro gay vem sofrendo no Brasil”.