A Revolta de Stonewall se tornou um símbolo da libertação LGBT+ e das demonstrações de orgulho da comunidade homossexual e, posteriormente, LGBT+.
Mas antes deste acontecimento emblemático, ativistas já lutavam por seus espaços.
Quando se percebe uma situação de injustiça e supressão de direitos, ativistas se movimentam para mudar aquela realidade. Safo, por exemplo, foi uma célebre poetisa grega, ícone lésbico, mas não era uma ativista. Essa movimentação pode se concretizar por meio de coletivos, petições, manifestações mais incendiárias, discursos e outras. As pessoas têm mania de creditar a conquista somente ao sujeito que assina a lei e esquecem, ou ignoram intencionalmente, tudo o que precedeu a canetada do político.
The Mattachine Society foi uma das primeiras organizações nacionais de direitos dos homossexuais nos Estados Unidos, talvez antecedida apenas pela Sociedade de Direitos Humanos de Chicago. Fundada em 1950, já desafiava os preceitos vigentes.
Karl Heinrich Ulrichs
Foi um escritor alemão que hoje é visto como o pioneiro do movimento moderno pelos direitos dos gays. Levantou a bandeira em 1860 e é, documentadamente, o primeiro a trazer este tema em termos científicos.
Theo Anna Sprüngli
Theo Anna Sprüngli, ativista lésbica alemã, abordou as questões de mulheres lésbicas em um discurso em 1904.
Magnus Hirschfeld
Fundador do Instituto para o Estudo da Sexualidade, em Berlim, em 1919. Foi perseguido pela sociedade e pelo governo nazista da Alemanha de 1933. Jornais e cartilhas gays também surgiram, como o Die Freundschaft (‘Amizade’) e o Der Eigene (‘seu próprio homem’).
Barbara Gittings
Em 1956, ela se juntou às Filhas de Bilitis, o primeiro grupo homófilo feminino nos EUA dedicado a melhorar a vida de lésbicas. A organização foi formada em San Francisco na década de 1950.
Adolf Brand
Nasceu em 1874 e morreu em 1945. Foi um escritor alemão, anarquista. Pioneiro da aceitação da homossexualidade e bissexualidade masculina.