O genocídio nazista figurou como uma das grandes catástrofes que marcaram o século XX, na qual muitos grupos foram perseguidos e exterminados, dentre eles, homossexuais. Aliás, para dar corpo e voz a esta repressão, um sobrevivente francês – com a obra Moi, Pierre Seel, déporté homosexuel (“Eu, Pierre Seel, deportado homossexual”, sem tradução para o português), narra um pouco de sua vida durante o regime hitleriano e no pós-guerra.
Desse modo, como a repressão prosseguiu, mesmo após o fim do regime homossexuais não conseguiram ecoar as suas vozes, já que havia a proibição da homossexualidade. A partir do final dos anos 60, especialmente nos anos 70 e 80, isso começou a mudar e as histórias, por meio da memória emblemática coletiva, ganharam amplitude para posteridade.
Desta vez, a Alemanha tomou novas medidas para reparar o seu passado durante a era nazista, indenizando um total de 250 pessoas que foram de alguma maneira afetadas pela lei que punia homossexuais.
€ 860 mil (cerca de 5,305 milhões de reais) pagos, conforme estipulado pela Euro News. Além disso, foram feitos 317 pedidos de indenização até setembro deste ano.