Durante a última segunda-feira (24), um grupo de pelo menos 100 pessoas, entre eles padres e fiéis católicos, foram às ruas na Alemanha para denunciar a política “discriminatória” da igreja. Foram 125 padres, praticantes da fé católica e professores de teologia contratados pela instituição religiosa, que revelaram suas orientações sexuais nesta segunda no site #OutInChurch.
Em um manifesto publicado na internet, os fiéis afirmam que a “orientação sexual ou identidade de gênero” nem “participação em relacionamento ou casamento não heterossexual” devem ser “obstáculo ao emprego ou motivo de demissão”.
O grupo faz uma exigência para que ocorra “uma mudança no código trabalhista discriminatório da Igreja Católica” e que a “redação degradante e excludente” seja eliminada dos regulamentos. O objetivo da ação é terminar com um “sistema de encobrimento, padrões duplos e desonestidade”, que segundo eles, cerca as questões LGBTs na igrerja.
“Ninguém deve ser desfavorecido por sua identidade sexual”, disse Marco Buschmann, ministro da Justiça do país. Ele ainda ressaltou que a igreja é “um dos empregadores mais importantes da Alemanha”. Cerca de 1,3 milhão de pessoas, são empregadas pela instituição na Alemanha, o que a torna o segundo maior empregador do país, ficando atrás da função pública apenas.