Retrocesso

China novamente quer reprimir o que ela chama de 'estilos afeminados'

País mostra que liberdade não é o forte do regime

Foto: Chinês
Foto: Asiáticos pela diversidade

A China quer implementar uma nova medida com o intento de reprimir ‘comportamentos afeminados’ na TV e propagandas, segundo a agência reguladora de rádio e TV do país. Ainda, de acordo com o entendimento deles, ‘vulgaridades’ devem ser evitadas, o que inclui homens maquiados.

A crítica é sempre a mesma- a virilidade deve ser estimulada em detrimento de atitudes tidas como femininas em demasia. Recentemente, conforme o Observatório G reportou, uma nova medida implementada no plano de educação da China causou controvérsia.

Na grade escolar, o ministério da educação afirmou que intenta majorar o número de profissionais de educação física e, com isso, renovar as aulas de ginástica para intensificar e impulsionar a “masculinidade” dos alunos. “É difícil imaginar que meninos tão afeminados possam defender seu país quando uma invasão externa se aproxima”, disse um usuário do Weibo.

Em contrapartida, o nacionalismo e programas “de socialismo avançado” serão estimulados.

Além disso, nos últimos meses, ativistas resolveram se manifestar em prol de liberdade, além de cobrarem uma explicação plausível pela suposta exclusão das contas do WeChat, uma forma alternativa de comunicar e sucesso na China. O aplicativo apagou mais de uma dúzia de contas LGBTQIA+ geridas por estudantes universitários, conforme depoimentos dos alunos.