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Em Cuba, igreja católica adverte contra casamento homoafetivo

"Querer igualar a união do homem e da mulher a outras formas de convivência e de relações humanas atenta contra o casamento" disse Osmany

Cuba LGBTQIA+
Cuba LGBT+ (Imagem: Ilustrativa)

No dia 15 de setembro deste ano, foi publicado o projeto de um novo código familiar de Cuba, no qual deixa aberta a possibilidade de que casamentos homoafetivos poderão ser legalizados no país. Já nesta semana, a igreja católica cubana advertiu contra a união entre pessoas do mesmo sexo e ressaltou que este “sacramento” é contemplado por um homem e uma mulher.

No domingo (03), o sacerdote da igreja católica Osmany Masó, falou durante a realização de uma missa, que igualar a união entre homens e mulheres a outras formas de convivência humana é um atentado contra o casamento. “Em meio à realidade do mundo em que vivemos, à vida moderna na qual estamos, muitas vezes querer igualar a união do homem e da mulher a outras formas de convivência e de relações humanas atenta contra o casamento” disse Osmany.

Masó é pároco na região de Santiago de Cuba, localizada a 900km da capital do país, Havana. A pregação foi realizada no Santuário Nacional da Nossa Senhora da Caridade do Cobre, o texto do sacerdote foi reproduzido pelo site da Conferência e Bispos de Cuba. “A Igreja, com alegria, com grande respeito, faz uma opção preferencial sempre pelo amor, pelo casamento entre o homem e a mulher” disse.

O projeto do novo código familiar ainda deverá passar por debate, para que então receba emendas e possa ser considerada a opinião do público a respeito das alterações do documento. O código que ainda está em vigor descreve o casamento como “união entre um homem e uma mulher”, enquanto a nova versão define o matrimônio como “união entre duas pessoas” sem que ocorra especificação de gêneros.

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