A organização da Copa do Mundo do Qatar, que sediará os jogos das seleções em dezembro deste ano, causou polêmica ao asseverar que LGBT não poderá explicitar nenhum tipo de carinho, justamente por ser entre pessoas do mesmo sexo.
Ansari, major-general do país, ressalta que a comunidade LGBT será bem-vinda no peninsular árabe, mas que as leis não serão mudadas para atendê-la. “Reservem o quarto juntos, durmam juntos… Isso é algo que não é da nossa conta. Estamos aqui para administrar o torneio. Não vamos além das coisas pessoais individuais que podem estar acontecendo entre essas pessoas… esse é realmente o conceito. Aqui não podemos mudar as leis. Você não pode mudar a religião por 28 dias de Copa do Mundo“, afirmou.
A Fifa, no entanto, neste mês do Orgulho – junho -, aproveitou o ensejo para celebrar a efeméride e diz se comprometer com a segurança LGBT.
“O objetivo é aumentar a conscientização, eliminar equívocos e ajudar a impulsionar a mudança na organização por meio do envolvimento social, suporte a comunidade e proteção. Também aumentaremos a conscientização sobre os desafios que a equipe LGBTQIA+ enfrenta e trabalharemos com pessoas em todos os níveis da organização para garantir que a FIFA seja um local de trabalho inclusivo e seguro; deste modo, enviamos uma mensagem global de igualdade, inclusão e aceitação”, diz o comunicado no site oficial, que explicitou a bandeira errada.
A bandeira com o símbolo da representatividade arco-íris, foi criada por Gilbert Baker, em 1978. Ele era militar, mas após ser dispensado com honras do exército, foi morar em São Francisco, na Califórnia, onde começou a se envolver mais com o movimento LGBT+, que, no início dos anos 70, estava ganhando visibilidade.