Após ser anunciado por Tite os jogadores convocados para representarem a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar na última segunda-feira (07), uma polêmica foi encerrada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sobre a camisa de número 24, que historicamente era ligada à comunidade LGBTQIA+.
De acordo com a confederação esportiva, o zagueiro Bremer, da Juventus, foi escolhido para usar o algarismo durante as partidas do Brasil. Entre as 10 seleções sul-americanas que disputaram o torneio, a seleção brasileira era a única que se recusava a usar o número nos jogos.
A situação, inclusive, acabou gerando uma grande batalha na Justiça, já que o 24 é “tabu” no Brasil, por ser representado pelo veado no “Jogo do Bicho”, que foi proibido no Brasil. Por conta da conotação homofóbica, o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT obrigou a CBF a justificar a ausência do 24 por uma “decisão desportiva”.
“Em razão de sua posição (meio campo) e por mera liberalidade optou-se pelo número 25. Poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio campo, e mais alta para os atacantes”, dizia o documento.