A campanha com as braçadeiras com estampa de arco-íris tem como objetivo pressionar o Qatar e o Comitê Supremo para Entrega e Legado, órgão que organiza a Copa do Mundo, a acolher e respeitar a diversidade. Cada equipe protestou de uma maneira diferente, já que a entidade ameaçou punir quem usasse a braçadeira com as cores LGBT+.
Nesse sentido, a Seleção Alemã encontrou uma forma eficiente de se manifestar durante a Copa do Mundo contra as leis do Catar que criminalizam o segmento.
Os 11 titulares posaram para a foto oficial com a mão na boca, indicando que foram censurados pela Fifa. A nota enviada pelo time sinaliza a censura sofrida.
“Queríamos usar nossa braçadeira de capitão para nos posicionar sobre os valores que defendemos na seleção da Alemanha: diversidade e respeito mútuo. Junto com outras nações, nós queríamos que nossa voz fosse ouvida”, diz.
“Não era sobre fazer uma declaração política – direitos humanos não são negociáveis. Isso deveria ser tomado como certo, mas ainda não é o caso. Por isso essa mensagem é tão importante para nós. Negar a nós a braçadeira é o mesmo que nos negar a voz. Nós defendemos a nossa posição”, completa.