Esporte

Fernando Bertozzi relata homofobia no futebol e defende representatividade no esporte

O esporte entre a comunidade LGBT+ vem crescendo muito

Fernando Bertozzi é torcedor do Fluminense F.C. e pratica atletismo desde os 12 anos
Fernando Bertozzi é torcedor do Fluminense F.C. e pratica atletismo desde os 12 anos

O atleta e escritor conta ao Observatório G que, além de receber críticas por gostar de futebol e defender os direitos LGBT+, ainda é necessário levantar a bandeira da diversidade esporte.

Fernando Bertozzi (@ofernandobertozzi) pratica atletismo, mas declarou que é torcedor pelo time de futebol carioca Fluminense. E embora o esporte seja ainda um espaço homofóbico, a bandeira do movimento LGBT+ vem aparecendo em espaços que achávamos que nunca poderíamos ver. 

No ano passado, o times do Rio de Janeiro Vasco da Gama, Fluminense e Flamengo usaram camisas personalizadas em apoio ao “Dia Internacional do Orgulho” comemorando em 28 de junho. Todos os uniformes têm detalhes com as cores do arco-íris, símbolo do movimento. Mas o futebol é reflexo da sociedade e a homofobia ainda segue presente. Por conta do apoio, surgiram manifestações contrárias de torcedores e políticos em relação aos times, repetindo antigas piadas preconceituosas que relaciona os torcedores do Fluminense a homossexuais.

O esporte é historicamente preconceituoso, e o futebol ainda é um meio homofóbico. Isso vem mudando ao poucos, com as lutas e conquistas da comunidade LGBTQIA+. Por estar atuando com público gay, sou muito criticado por gostar de futebol. Mas a representatividade é necessária!” relata Fernando Bertozzi.

Eu adoro futebol, mas confesso que ainda tenho medo de ir ao estádio, justamente por conta do que vejo na TV. É uma pena que o esporte ainda seja assim, mas tenho certeza que isso irá mudar. Justamente por isso, ainda é necessário levantar a bandeira no futebol, por acreditar em um mundo inclusivo, sem preconceito e sem discriminação. Há espaço para nós no esporte sim”. finalizou Fernando.