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Pesquisa expõe violências enfrentadas por detentos LGBT+ de Pernambuco

A pesquisa constatou que a situação dos presos LGBT do Presídio de Itaquitinga é ainda mais preocupante em razão da acentuada discriminação

O levantamento foi realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Reprodução)
Prisão (Reprodução)

Em 2020, segundo levantamento, Pernambuco tinha a maior superpopulação carcerária do Brasil, totalizando 33.637 pessoas, para 11.756 vagas. O webinário será apresentado por meio da plataforma virtual da ABONG (Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais).

“A maioria dos LGTIS e soropositivos encarcerados têm baixa escolaridade é negra e de baixa renda, vivenciam os diversos preconceitos nos seus cotidianos, que favorece a vulnerabilidade social, fazendo crer que não são sujeitos de direitos. Além disso, o Fortalecer mostra a urgência de atividades contínuas, no intuito de subsidiar os entes públicos nas questões que garantam a cidadania”, destaca Lucas Enok, coordenador do projeto.

Uma pesquisa promovida pelo Grupo de Trabalho em Prevenção Posithivo (GTP+) apontou que membros da comunidade LGBT são alvos de diversas violências e violações dentro dos presídios da Zona da Mata do estado. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (13) e analisou o Presídio de Vitória de Santo Antão (PVSA), Presídio de Itaquitinga (PIT) e o Presídio Dr. Rorenildo da Rocha Leão (PDRRL), em Palmares.

O estudo cita que os constatou “uma situação de extrema insegurança de sofrerem diversos tipos de violência. Inclusive, chamou a atenção relatos de que sequer poderiam escolher o local que mais se sentiam seguras dentro da unidade, tampouco era questionado às mulheres trans e travestis sobre a possibilidade de serem transferidas para uma unidade feminina”, conforme informações do Diário de Pernambuco.