A Revolta de Stonewall se tornou um símbolo da libertação LGBT+ e das demonstrações de orgulho da comunidade homossexual e, posteriormente, LGBT+.
Mas esse não é tema preponderante para os principais candidatos à Presidência da República no Brasil. É o que aponta análise conduzida pela vert.se Inteligência Digital – empresa de business intelligence com foco em dados de redes sociais – no levantamento denominado “Observatório das Eleições 2022 — Especial Orgulho LGBT+.
“Também observamos seus planos de governo ou debates sobre o tema em veículos de imprensa e ficou evidente que os presidenciáveis praticamente ignoram o assunto. Traçamos um quadro bem amplo e verificamos a posição de cada um, que, de maneira geral, é bem distante da realidade dos debates em âmbitos nacional e mundial”, explica Carol Zaine, CEO da vert.se, conforme enviado ao Observatório G.
Jair Bolsonaro teve um total de 14.453 publicações de seus apoiadores e opositores que destacam falas do presidente associando pedofilia à homossexualidade.
Já Lula teve um volume de 8.125 publicações, todavia, os termos vêm, principalmente, de publicações de apoiadores que divulgam ações realizadas durante seu governo. Com relação ao nome de Ciro Gomes, que teve 634 publicações sobre o tema no período, o levantamento da vert.se observou mais menções aos outros candidatos, pois as discussões que envolvem o candidato costumam fazer comparações entre suas propostas e a dos concorrentes em pautas como LGBT, feminismo e socialismo.
Já nas redes sociais de Simone Tebet, que teve apenas 26 publicações no período, o termo “Parada LGBT” aparece porque a candidata foi a única a comentar sobre o evento, demonstrando apoio à causa.