Toda a movimentação em prol da diversidade, no Brasil e América Latina, foi inspirada e encorajada pela Revolta de Stonewall, a qual derivou o Dia do Orgulho LGBT, 28 de junho. Data efeméride ficou conhecida como um marco na luta pelos direitos LGBTs, quando, em 28 de junho de 1969, tornou-se palco de uma coibição hostil advinda da polícia.
Nesse sentido, ainda em celebração com luta, o plenário da Câmara Municipal de Florianópolis recebeu as cores do arco-íris na tarde da última terça-feira (31), quando foi realizada uma sessão solene em alusão ao Mês do Orgulho LGBTI+ (junho) e ao Mês da Visibilidade Lésbica (agosto).
“São degolamentos, esquartejamentos, apedrejamentos, empalamentos… crimes que refletem a expressão do ódio contra nossos corpos e a nossa existência. Os dados apontam que a cada 19 horas um LGBTI+ é morto no Brasil. Portanto, o que tem que ser curado não é a nossa prática, o nosso comportamento, os nossos corpos, a nossa orientação ou a nossa identidade de gênero, mas o comportamento LGBTIfóbico de uma sociedade opressora”, disse Carla Ayres, vereadora.
“Falar sobre gênero e diversidade não é uma doutrinação de crianças, como alguns insistem em dizer, mas uma forma de promover o respeito e a empatia pelo próximo. Nenhuma criança nasce com preconceitos, esse ódio é fruto de uma construção social e nós podemos ensinar as crianças a respeitar as diferenças”, ressaltou a representante do Mães pela Diversidade Santa Catarina, Andrea Carvalho.