Viúva da vereadora assassinada em 2018, Marielle Franco (PSOL), a arquiteta Mônica Benício obteve 22.919 votos e logrou-se como a 11ª vereadora mais votada da cidade do Rio de Janeiro. Contudo, mesmo com expressão, a política recebe comentários odiosos relacionados á sua orientação sexual.
Mônica Benício (Psol) esteve na manhã desta sexta-feira (20) na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), para denunciar os ataques que recebe. Ela mostrou prints para fundamentar sua queixa.
“A gente espera que a Polícia Civil responda, justamente, quem é a pessoa responsável pelo perfil, para que ela seja responsabilizada. Estamos apresentando uma queixa-crime contra a LGBTfobia. As ofensas são a respeito da minha orientação sexual e isso eu não vou admitir, nem no espaço da câmara e nem em espaço algum”, disse a vereadora ao G1.
“Toda vez que eu faço algum tipo de manifestação no plenário esse perfil se manifesta, através do chat da TV Câmara, utilizando a palavra sapatão, ou me chamando de vereador, em um contexto pejorativo”, completou Mônica.