O Supremo Tribunal de Israel se mostrou a favor do direito da barriga de aluguel para casais gays. A decisão final sobre o assunto foi adiada para daqui a seis meses, mas os ativistas estão esperançosos que a lei atual, que só garante esse direito para casais heterossexuais, seja alterada.
Salim Jubran, vice-presidente do Supremo, falou sobre a situação com casais homossexuais, mulheres solteiras e organizações militantes, que haviam levado a questão a ele. Segundo a AFP, Jubran teria dito que estava na hora de “ampliar o acesso à maternidade por substituição em Israel a outros grupos familiares”.
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“Me parece difícil continuar em uma situação que impede que as pessoas solteiras e os casais homossexuais tenham acesso ao seu direito de ser pais”, declarou o vice-presidente. “Eu mesmo não vejo justiça no fato de preferir pais heterossexuais a pais do mesmo sexo”. Sua declaração aconteceu no mesmo dia em que Jerusalém recebia milhares de pessoas para a Parada LGBT local, sob fortes medidas de segurança.
Jubran adiou a decisão final do Tribunal em seis meses, para dar tempo ao Parlamento que elabore e apresente um texto sobre o assunto para os deputados. O texto atual sobre barrigas de aluguel permite mães solteiras, mas apenas se a portadora estiver vinculada geneticamente à mãe. O novo texto deverá passar por segunda e terceira leitura até a decisão do Supremo.