Mulher australiana é demitida após se mostrar contra ao casamento gay

Casamento gay
Casamento gay (Foto: Reproduçao/Internet)

Uma jovem cristã australiana, de 18 anos, identificada apenas como Madeline foi demitida após se pronunciar contra o casamento gay, assunto em voga no país, em meio a um plebiscito que consulta a opinião popular sobre se a união entre pessoas do mesmo sexo deve se tornar lei.

De acordo com o jornal Sidney Morning Herald, Madeline compartilhou em suas redes sociais, um filtro em alusão contrária a legalização do casamento homoafetivo no país. Semanas após a ferramenta ter expirado, ela recebeu a notícia da demissão.

Apesar de reconhecer que a funcionária se mostrava sutil em suas opiniões, a chefe da cristã, Madlin Sims, explicou que não poderia aceitar oposições sobre o tema em qualquer nível na empresa. “Foi algo moral que não pude deixar passar”, disse ela.

“As visualizações homofóbicas que se tornaram públicas prejudicam o negócio e não se alinham com os meus valores pessoais e morais como dona da empresa. Temos membros da equipe que são gays, clientes que são gays”, acrescentou a empresária.

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Ainda na publicação, Madeline informou que foi avisada pelo irmão da chefe que deveria apagar o filtro do seu perfil do Facebook, mas se recusou a fazer o pedido. Ela também acredita que foi vítima de censura e teve o seu direito de liberdade de expressão violado.

“Não tenho medo de defender minhas crenças e ser cristã. Todas as outras pessoas estão colocando filtros como o meu, mas que dizem ‘Vote Sim’. Mas há um filtro que diz ‘Está certo votar não’. Eu pensei que não precisava colocar isso, mas também não queria ficar em silêncio”, argumentou.

Madlin rebateu a ex-funcionária. “Isso não é uma questão de opinião ou mesmo religião. É uma questão de amor e sustento de seres humanos reais. A liberdade de expressão existe por um motivo e também tem consequências. O que eu fiz foi intolerante. Mas o que é pior: ser um fanático lutando pelos direitos dos homossexuais ou ser fanático dizendo às pessoas que eles não podem ter igualdade?”, questionou.

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