Diante de todos os alertas feitos para a comunidade por causa da Copa do Mundo, na Rússia, conhecida por ser altamente conservadora no que diz respeito aos direitos da diversidade, o Brasil também divulgou um manual com instruções a brasileiros que viajaram para o país durante o evento esportivo para evitar sofrer discriminação no território que proíbe a propaganda por lei.
O texto orienta os turistas a não manifestarem carinho com casais do mesmo sexo. “Não são comuns na Rússia manifestações intensas de afeto em público. Em particular, recomenda-se à comunidade LGBT evitar demonstrações homoafetivas em ambientes públicos, que podem ser consideradas ‘propaganda de relações sexuais não tradicionais feita a menores’ e enquadradas em lei (junho de 2016) que prevê multa e deportação”, diz um trecho do manual.
Ainda no documento, o Itamaraty pede que sejam evitadas manifestações públicas “sobre temas políticos, ideológicos, sociais e de orientação sexual. O uso de bandeiras estrangeiras em praças e edifícios públicos pode ensejar sua apreensão”, alertou.
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Vale lembrar que a Federação Russa de futebol chegou a fazer um pronunciamento pedindo que os turistas LGBTs não demonstrassem afeto nos estádios e nas ruas para evitar represálias. Entretanto, a União de Futebol Russa e outros objetos com imagens que façam alusão à comunidade LGBT, como bandeiras do arco-íris durante os jogos do mundial sem receber nenhuma punição por isso.
Uma casa de apoio aos LGBTs, intitulada Pride House, durante o Mundial na cidade de São Pietsburgo vai ser instalada durante toda a copa, onde a comunidade LGBT pode celebrar a diversidade sem sofrer represálias.