A juíza federal norte-americana Marsha Pechman emitiu um parecer em caráter liminar que proíbe a decisão do presidente Donald Trump de impedir que pessoas transgêneros possam servir às Forças Armadas dos Estados Unidos, anunciada em julho do ano passado.
A magistrada alegou como argumento da sua sentença que a medida tomada pelo chefe de estado estaria atrelada à histórica exclusão de negros no serviço militar e as proibições de unidades mistas entre homens e mulheres, ambas tidas como absurdas hoje em dia, mas anos atrás era algo “normal”.
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“A liminar deve permanecer em vigor em todo país. Há transexuais sujeitos a opressão sistêmica e forçados a viver em silêncio. São uma classe desprotegida. Portanto, qualquer tentativa de excluí-los deve ser observada com todo cuidado”, escreveu Pechman no texto da decisão, acrescentando ainda que a proposta não chegou a um motivo convincente.
Trump surpreendeu ao anunciar a saída da população trans dos EUA em seu perfil no Twitter, em julho, modificando a lei imposta pelo presidente anterior, Barack Obama. A justificativa para a medida seria o corte de despesas médicas, que essa parcela custava aos cofres públicos.