Após desabafar em seu perfil no Instagram, por ser cobrada pelos seus fãs e seguidores a se posicionar contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro, que está no centro de uma campanha encabeçada por famosas nas redes sociais, intitulada “Ele Não”, a cantora Anitta levou a discussão para o Twitter, onde também foi obrigada a lidar com a repercussão do assunto.
A funkeira se defendeu das acusações de não apoiar a comunidade LGBT, no qual disse também fazer parte. “É totalmente incoerente dizer que eu apoio a morte à comunidade LGBTQ+ quando eu faço parte dela. Estaria apoiando minha própria morte”, declarou ela na rede social.
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Apesar da pressão que sofreu dos seus admiradores, Anitta manteve o seu posicionamento. “Não quero ser obrigada a odiar ninguém por isso. Não quero ser obrigada a fazer campanha política quando não foi esse o trabalho que escolhi”, justificou.
Inimigo dos LGBTs, Bolsonaro já foi acusado e condenado por fazer declarações homofóbicas que podem ser propagados como crimes de ódio, mas não pode ser enquadrado com uma pena, neste caso, por ter um cargo parlamentar.
É totalmente incoerente dizer que eu apoio a morte à comunidade LGBTQ+ quando eu faço parte dela. Estaria apoiando minha própria morte.
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018
Não quero ser obrigada a odiar ninguém por isso. Não quero ser obrigada a fazer campanha política quando não foi esse o trabalho que escolhi.
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018
É um direito meu não querer opinar sobre política e eu só estou exercendo esse direito.
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018
O que eu acho que eu possa fazer para apoiar as comunidades que eu defendo e/ou faço parte, que realmente acredite tenha capacidade de mudar em algo eu faço
— Anitta (@Anitta) 19 de setembro de 2018