Depois do vídeo pornográfico, Bolsonaro causa novamente nas mídias sociais. Desta vez, o alvo das críticas do Presidente foi o Banco do Brasil. A briguinha aconteceu, porque o BB teve a iniciativa de promover um curso interno de diversidade, prevenção e combate ao assédio moral e sexual.
Bolsonaro acha que todas essas questões devem ser fundidas na área da educação. Porém, o senhor Jair se equivocou no tocante ao objetivo do curso. Segundo ele, as questões eram um requisito para passar em um concurso público do banco. Não obstante, as aulas referem-se ao processo interno da empresa e formação de funcionários.
“Olha só o nível de aparelhamento que existe no Brasil. Isso aqui é processo de educação. Não precisa fazer curso nesse sentido. Nos futuros editais, não teremos mais essa obrigatoriedade. Um conselho que eu dou a vocês é: que se, porventura, alguém que for aprovado no concurso e for exigido esse diploma, você pode entrar na Justiça, que tu vai ganhar (sic). Se bem que eu vou tentar junto ao Banco do Brasil ainda para que se evite isso”, Relatou.
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Segundo o Globo, os cursos exigem equidade de gênero, duram cerca de uma hora e são realizados Online.
O curso aborda a inferiorização da mulher perante o homem no mercado de trabalho, cujo intento é evitar assédio moral no ambiente de trabalho e até doméstico. Vale frisar que, os ambientes laborativos são tomados por denúncias de assédio sexual e moral. Mulheres são, muitas vezes, constrangidas e hostilizadas no próprio trabalho. Depois do ocorrido, o Presidente reverenciou às mulheres pelo dia internacional, através de um vídeo da ministra Damares e nos chamou de Jóias.