Dan Reynolds faz apelo a igrejas terem mais compaixão pelos LGBTs: “Defender a igualdade juntos”

O vocalista do Imagine Dragons Dan Reynolds voltou a se posicionar sobre o papel da igreja na promoção da igualdade. No Twitter, o cantor defendeu que o posicionamento da igreja deveria trazer palavras de conforto para os LGBTs. Ele ressaltou que muitos estão em situações sérias de saúde mental como depressão, podendo levar ao suicídio.

“Peço aos nossos líderes religiosos em todo o mundo para defenderem a igualdade juntos. A verdadeira igualdade – não palavras vazias de amor – mas afirmações e ações que mostram aos nossos jovens LGBT que eles são ‘sem pecado’ e perfeitos exatamente como são.”, disse no tweet.

O músico continuou com um alerta. “Até que essas mudanças sejam feitas dentro das doutrinas da fé ortodoxa, continuaremos a ver um aumento de suicídios.”, disparou acrescentando que estes jovens também estão suscetíveis a depressão e ansiedade.

Dan ainda desmistificou que a vulnerabilidade emocional dos membros da comunidade LGBT está ligada a sua natureza. Na verdade, ele acredita o tratamento dado pela sociedade a estas pessoas. “A verdade é que os líderes de nossas comunidades criaram regras sociais que não deixam espaço para a juventude LGBTQ ser saudável. É um sistema falho, não um indivíduo falho”, justificou.

Apelo

Por fim, ele fez um apelo aos líderes religiosos. “Até que as religiões ortodoxas aceitem nossos jovens LGBT, continuaremos a ver um êxodo de toda a fé ortodoxa. Nós não somos uma geração que representará intolerância, homofobia ou racismo. E para aqueles que dizem que a resposta é que nossos jovens abandonem a religião – não é tão simples. Muitos desses jovens LGBTQ serão expulsos de casa e colocados em situação perigosa se denunciarem a fé de sua família.”, lamentou.

“Também muitos encontram paz em sua fé. Eles amam isso. Traz-lhes conforto num mundo triste e muitas vezes assustador. Agora cabe aos nossos líderes liderar. Quantas mais crianças perderão antes de praticarmos amor verdadeiro em nossas igrejas?”, encerrou com o questionamento.