Dois policiais militares foram presos na manhã desta terça-feira (12), suspeitos de participarem do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). O episódio, que aconteceu no centro do Rio, completa um ano no próximo dia 14, ainda sem solução.
A Polícia Civil cumpriu os mandados através de integrantes da Delegacia de Homicídios e também do Ministério Público. Os agentes deflagraram uma operação para prender ao menos dois suspeitos de estarem no carro utilizado no momento do crime.
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De acordo com o G1, o PM reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, seria o autor dos 13 disparos que tirou a vida de Marielle e o motorista Anderson Gomes. A denúncia aponta ainda o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, responsável por dirigir o carro, de onde saiu os tiros.
Ronnie foi preso em casa no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do do Rio. O local é o mesmo que o presidente Jair Bolsonaro tem casa. Já Élcio estava em casa, na Rua Eulina Ribeiro, no Engenho de Dentro. Ambos foram presos ao saírem de casa e não resistiram a prisão.
A operação também foi a primeira com a participação do Ministério Público do Rio, por meio do Gaeco, que é o grupo de combate ao crime organizado. A unidade, em especial, investiga crimes relacionados às milícias no Rio.