Segundo o Athosgls, Portugal é um dos dois países da União Europeia que mais oferece proteção constitucional aos homossexuais. Suécia segue o exemplo. A conclusão pode ser retirada de um mapa inserido no relatório “Homofobia de Estado 2019”. O levantamento foi partilhado pela ILGA (Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais) nesta quarta-feira (20).
Um relatório com mais de 500 páginas analisou a legislação em todos os países membros da Organização das Nações Unidas. No relatório, está presente um mapa dividido por cores. As cores representam as várias proteções ou sanções concedidas aos homossexuais de cada país. Estudo demonstra que lei portuguesa está entre a que mais protege os direitos da comunidade LGBTI.
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Destacados na investigação da ILGA estão países como Portugal, Equador, Bolívia e África do Sul. Estes países defendem que a orientação sexual não deve ser motivo de discriminação, concedendo, por isso, proteção aos seus cidadãos homossexuais. Já noutros países ser homossexual equivale a uma pena de morte. Mauritânia, Emirados Árabes, Paquistão e Afeganistão são exemplos onde isso acontece.
A homossexualidade não é aceita, de forma unânime, no mundo. Em 26 países, os homossexuais podem ser condenados de 10 anos de cadeia até prisão perpétua (Quénia e Tanzânia, são exemplos).