Criminalização da LGBTfobia: "Não se pode criminalizar a opinião", diz Marco Feliciano

Deputado e pastor Marco Feliciano
Deputado e pastor Marco Feliciano (Foto: reprodução)

Em entrevista ao Uol, o ativista Toni Reis, Presidente da ABGLT, revelou estar ansioso com o julgamento da criminalização da homofobia. A decisão do STF, que versou sobre a equiparação da homofobia ao crime de racismo, denotou ares progressistas, ao contar com 6 votos favoráveis até então. O julgamento será findado em breve.

Muitos dos que foram contra, alegaram que o STF é inapto à legislar. Contudo, Reis afirma que o primeiro passo é a aprovação no Supremo para que, posteriormente, a lei seja criada no legislativo.

“Estamos quase com a taça na mão. Uma coisa que aprendi nos 35 anos de ativismo é que agora vamos conversar em outro patamar, temos bala na agulha”, afirma Reis. “Vamos ver qual vai ser a súmula da decisão e, enquanto isso, já vamos conversando com alguns parlamentares.”

O UOL também pediu a opinião de Marco Feliciano sobre o debate do tema.
Feliciano afirmou que tem tido “conversas produtivas” com Reis, que o conhece há nove anos, e que é a favor da criminalização da homofobia. “Tem de ser criada a lei, sim. Só defendemos que ela não seja tão abrangente”, declara o pastor. “Estamos apostando no meio-termo. Para nós, o que não se pode é criminalizar a opinião”, afirma.

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