Sempre polêmica a cantora Preta Gil, sem eufemismos e muito à vontade, falou sobre vários assuntos no espetáculo “Mais Preta que nunca”. A atração contou com duas sessões nas noites de quinta e sexta e retorna ao Rio em dezembro. Nesse sentido, a artista lembra do primeiro beijo lésbico.
“Eu e (a diretora de novelas) Amora Mautner éramos amigas e estudávamos na mesma sala. Até que um dia brigamos e ficamos um tempinho sem se falar. Depois de três dias, cheguei pra ela e disse que tinha perdido a virgindade. Era mentira, mas foi a forma que encontrei para me reaproximar dela. Ficamos no fundo da sala de papo e ouvimos a professora dizer que homossexualidade tinha cura. Na mesma hora, eu e Amora levantamos e demos um beijo de língua”, lembra Preta.
“Eu rasgava minhas roupas para virar Mulher-Maravilha como ela fazia. Aí minha mãe resolveu fazer roupas com velcro para que eu pudesse tirar sem rasgar. Foi a primeira vez que colei velcro na vida”, lembra a cantora aos risos.
Recentemente, ao falar sobre a música com a drag queen Gloria Groove, Preta disparou: “É um hino ao amor e a tolerância, um libelo pela aceitação das diferenças. Fala de uma mulher que, independentemente de qualquer rótulo, pode ser livre, empoderada, feminina, feliz, segura de si”.