Nesta quarta-feira (14) morreu a ativista Anyky Lima, de 65 anos. A costureira, que defendia ferrenhamente a causa de trans, travestis e LGBTs de forma geral, era popular como “vó Anyky”. Lima dividia a casa onde residia, na capital, com outras pessoas LGBT+ que não tinham para onde ir.
A imprensa notificou que a ativista morreu em Belo Horizonte em decorrência de um câncer no intestino. “Anyky viveu e morreu lutando! Além de ter sobrevivido a ditadura, a epidemia do HIV nos anos 80/90, a ausência e omissão do estado, a violência e o transfeminicídio, era uma grande defensora dos direitos das pessoas LGBTI+ e lutadora pela cidadania da população de Travestis e demais pessoas trans”, declarou a Antra.
“Com grande tristeza, recebi a notícia do falecimento da Anyky Lima, travesti que tem um papel relevante e ímpar no Movimento nacional de travestis e transexuais. A história de Anyky está eternizada no movimento LGBT. Perdemos uma grande defensora dos direitos humanos”, declarou, no Twitter, a vereadora Duda Salabert (PDT).
“O Ambulatório Anyky Lima é a comprovação do reconhecimento ao seu atuante papel frente ao acolhimento, à conscientização e à busca contínua pela humanização da assistência, cumprindo um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), a equidade – reconhecer que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos atendimentos”, informou a Fhemig, em nota. Este ambulatório, batizado com o nome de Anyky, é especializado no Processo Transexualizador, no Hospital Eduardo de Menezes.