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Após polêmica com Karen Kardasha, "drags normativas" são acusadas de TransFake por entidade trans

Comentários no post apontam que há dificuldade em reconhecer quem é drag, trans e travesti

Imagem de Renato Shippee, e sua personagem, Karen Kardasha
Renato Shippee, e sua personagem, Karen Kardasha (Foto: Reprodução/Instagram)

O ator e cantor Renato Shippee, intérprete da personagem Karen Kardasha, acabou se envolvendo em uma polêmica com a funkeira Mc Trans. A posição da cantora basicamente demarca que trans, que seriam mulheres reais, perdem espaço para drags que trazem uma performance atrelada historicamente ao feminino – maquiagem, vestido, salto, beleza, lubricidade.

Nas redes, Renato interpreta Karen, uma mulher bonita que se casou com um milionário e tem filhos com ele. A sumidade de sua persona foi os conselhos controversos e caricatos que logo viralizaram nas redes. Resumidamente, Kardasha ensina a mulherada a “amarrar’ um milionário para ter êxito na vida.

Nesse sentido, hoje (24), Antra, entidade trans, publicou uma postagem de uma influenciadora chamada Mel, que problematizou a questão. O comentário, endossado pela associação, entende que drags precisam ter prudência para não “entrar no território do transfake“. A entidade complementou dizendo que a “feminilidade hegemônica” das artistas é um forte contributivo para a desumanização de pessoas trans.

Nos comentários, algumas mulheres trans acrescentaram que as performances drags podem dificultar o entendimento do social, que não sabe diferenciar quem é quem.

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