“Eu sempre me senti assim, só não sabia que existia um nome para isso”, diz a modelo da Playboy e influencer, Luana Sandien, que se categoriza como Autossexual, que é basicamente sentir atração por si mesmo, o que pode ser um empecilho para o sujeito se atrair por outras pessoas. “É bom saber que não é loucura da minha cabeça, ou um narcisismo enorme, é algo real que muitas pessoas vivenciam“.
“Foi muito importante descobrir que não estou sozinha. Por mais sexy que isso possa soar, e é, é um tipo de auto amor em anabolizantes – sempre tinha uma parte de mim que achava que era algo estranho, é bom ter essa afirmação de que é algo normal e que só significa que eu me amo e estou super feliz comigo mesma. E se eu fosse outra pessoa, me namoraria, não é apenas algo relacionado com ter um ego enorme, ou qualquer coisa do tipo”.
Todos nós somos narcísicos em algum grau, o problema é quando isso passa para um estágio de exacerbação e torna o sujeito um manipulador emocional e, no fundo, um inseguro e desamparado em busca de aprovação. Contudo, a autoassexualidade não estaria relacionada a isso, segundo especialistas, mas com uma expressão da sexualidade como qualquer outra, visto que muita gente alega sentir tesão por meio de vídeos e fotos de si.
Em 1989, o terapeuta sexual Bernard Apfelbaum cunhou o termo. Ele definiu a autossexualidade como a dificuldade em sentir atração sexual por outras pessoas. Em suma, é a capacidade até de o sujeito estabelecer uma relação romântica com ele mesmo, como se os outros corpos não despertassem o mesmo prazer.