Bolsonaro reclama da imagem de homofóbico e ditador que tem no exterior

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/TV Globo)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que irá trocar pelo menos 15 embaixadores brasileiros no exterior, entre eles o embaixador brasileiro em Washington, Sérgio Amaral, que não estaria “vendendo uma boa imagem do Brasil no exterior”, de acordo com informações publicadas por jornalistas que participaram na manhã desta quarta-feira (13).

O presidente feriu-se profundamente ao descobrir a péssima imagem que tem no exterior. Mas isso já não era novidade, já que na disputa presidencial, várias figuras de outros países manifestaram-se contra ele. O fervoroso “Ele não” foi mundial. Contudo, Jair angariou para si a imagem de um déspota.

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No Brasil não temos um regime totalitário, já que o Estado é democrático de Direito. Mas os adeptos de uma cosmovisão conservadora defendem-se da acusação de ditadores, pois creem que, ditador é quem defende o Estado como o grande detentor. Já a imagem de homofóbico é reflexo das próprias palavras proferidas por ele. Dito isso, Jair anseia modificar esta imagem atroz e ser visto com mais afabilidade.

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O presidente, em dado momento, deu a entender que os embaixadores poderiam reverter isto. Dois nomes têm surgido para ocupar a embaixada em Washington: o do diplomata Nestor Forster, amigo do chanceler Ernesto Araújo, e o do consultor Murilo Aragão, fundador da Arko Advice. Bolsonaro se negou a ratificar se os dois estariam na disputa.