A lesbofobia é o termo, ainda pouco difundido, usado para designar uma aversão à lésbicas. Em comemoração ao dia da Visibilidade Lésbica, em agosto, vários eventos tratando da temática vieram à tona, por meio de debates e atividades on-line.
Nesse sentido, o Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), programa vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), alerta toda a população para as consequências causadas pela lesbiofobia ou lesbofobia.
“Nenhum caso é igual e sempre vai depender do tipo de serviço que a pessoa está precisando. Após a escuta humanizada, são realizados os encaminhamentos das demandas para a nossa rede integrada”, informa o secretário Diego Barbosa.
“Fui posta para fora de casa, mas depois meus avós me acolheram, porque o amor fala mais alto. Hoje tenho um relacionamento maravilhoso com os meus pais. Tiveram umas tentativas de estupros por homens, escapei por um triz. Eu já fui, sim, vítima de homofobia e procurei ajuda no CECH e na delegacia. Por isso, a cada dia estou encorajando minhas colegas e amigas a irem em frente e denunciar. Violação é uma coisa que fere a alma da gente”, relata Rosemere Tavares, que sofreu o primeiro ataque lesbofóbico aos 17 anos de idade.
Em tempo – Denúncias de violações contra a população LGBTI+ podem ser feitas ao Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), pelo telefone (81) 3182-7665 ou pelo e-mail [email protected] e assim, o CECH, poderá atuar e realizar os encaminhamentos cabíveis a cada caso, inclusive, para que os responsáveis pelas violências possam ser identificados e, se for o caso, punidos criminalmente.