Há muita gente que acredita que terapias de reversão da sexualidade são eficazes, mas não é o caso das autoridades da capital mexicana. A prova disso é que o Congresso aprovou na última sexta-feira pena de até cinco anos para religiosos ou qualquer outro líder que tente promover procedimentos violentos de reversão da sexualidade.
“Não há nada a ser curado, a homossexualidade não é uma doença, não estamos doentes”, disse Temístocles Villanueva, deputado LGBT do partido Morena e autor do projeto.
Todavia, nem todos concordaram com a medida. Alguns tradicionalistas categorizaram o projeto de censura e não hesitaram em protestar. “Isso pode ser uma mordaça para o exercício da liberdade de expressão e de culto das doutrinas religiosas”, protestou o ultraconservador do Partido Encontro Social.
Alguns lugares ao redor do mundo também coibiram essa prática e repudiaram veementemente qualquer tratamento agressivo que vise alterar a orientação sexual. A Ordem dos Psicólogos da Albânia, por exemplo, decidiu proibir seus profissionais de realizarem no território nacional as terapias de conversão.