O Movimento Alternativa Socialista (MAS) marcou presença em Coimbra na marcha em defesa dos direitos dos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).
Organizada pela Plataforma Anti-Transfobia e Homofobia (PATH) de Coimbra cujo lema brada “ninguém larga a mão a ninguém”, a marcha juntou participantes que saíram do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, atravessaram a Ponte de Santa Clara, o Largo da Portagem e as ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz até terminarem na Praça 08 de maio.
“Os direitos dos LGBT ainda não estão conquistados e sendo [Portugal] uma nação europeia, nós achamos que na legislação europeia dos vários países devia estar contemplado o casamento de pessoas do mesmo sexo, a adoção e coadoção”, disse à agência Lusa o cabeça de lista do MAS, Vasco Santos.
Vasco salienta ainda que as questões LGBTs, mulheres e negros são pautas prioritárias. Ou seja, o intento é buscar dar voz a todo grupo considerado minoritário. O MAS também acopla a comunidade Cigana.“Outra comunidade altamente perseguida neste país e que estão cá há 500 anos, são portugueses”.
Vasco, em seu discurso, também se atenta à ascensão de movimentos ultraconservadores e sublinha como isto está diretamente relacionado com a disseminação de discursos de ódio. “Com o crescimento de partidos de extrema direita e partidos fascistas, o que se vê é o crescimento de um discurso de ódio contra os mais fragilizados: LGBT, mulheres, negros e ciganos, que são perseguidos em países como Roménia, Hungria, Itália, França e noutros países do mundo”, frisou.
Para findar, Vasco reitera sobre os discursos de ódio e diz que deve incentivar um combate à falácias e mentiras. “Não chega a 1% da população, como tal estamos a insuflar medos e a meter medos que não fazem sentido”, sublinhou o candidato do MAS, apontando baterias ao combate firme à extrema-direita.