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livro

“Coisa Amor”, de Pedro Jucá, traz contos sobre amor, sexualidade, morte e solidão

Ao longo dos quinze contos, Pedro Jucá explora o poder da narração

Publicado em 11/05/2023

Uma das maiores pré-vendas da história da editora Urutau, “Coisa Amor” (Urutau, 2022, 152 pág.), livro de estreia do escritor cearense Pedro Jucá (@pedrojuca_), é composto por contos que abordam avessos e contradições das relações humanas a partir de situações cotidianas, relacionadas sobretudo com a maternidade, o amor, a sexualidade e o desejo, o inconsciente, a morte, a memória, a loucura e a solidão.

A obra será lançada em São Paulo, capital, na Livraria Mandarina (R. Ferreira de Araújo, 373 – Pinheiros), no dia 10 de junho, a partir das 16h.

Ao longo dos quinze contos, Pedro Jucá explora o poder da narração para apresentar diferentes facetas de suas personagens complexas, tomando mão, para isso, de diferentes estilos de escrita. Dito e não dito transcorrem através do texto como complementares, enquanto o autor explora os limites de um enigma: onde começa e a que se conforma a experiência do que é propriamente humano? 

“São temas que, de alguma maneira, tocam aquilo que temos de mais radicalmente humano – nos dois sentidos: tanto de extremidade, de limite, quanto de início, de raiz. Dizem um pouco da minha maneira de ver o mundo, dizem um pouco daquilo que acredito ser universal a cada um de nós”, justifica o autor.

“São questões recônditas, recalcadas, afastadas para uma zona de desconhecimento quase proposital, quase autopreservativa. Os temas não deixam de ser um cutucado forte nessa parte que, muitas vezes, ninguém quer perceber que traz em si”, elabora.

Como “Coisa Amor” reúne textos que começaram a ser escritos ainda em sua adolescência – e, depois disso, muitas vezes revisados –, esse percurso literário desenha não só as influências literárias gerais, mas também como o escritor chegou até o cerne de seu livro. Pensando conto a conto, o autor multiplica ainda mais sua filiação, ao citar  Alice Munro, Miguel Torga, Cecília Meireles, Caio Fernando Abreu, Natalia Ginzburg e Sigmund Freud.

“Tem uma frase do Edward Hopper que eu amo: “The only influence I’ve ever had was myself”. Pode parecer meio arrogante, mas acho que é uma verdade inafastável. No fundo, no fundo, a gente só vê e entende o mundo através do nosso próprio hardware (sentidos) e, quando muito, do software (linguagem), que nos é algo dado, transmitido. No final, toda escrita é um exercício solitário. Tudo meu parte, de alguma maneira, de mim, só de mim. E acredito que, por mais que se negue, todo processo criativo se dá, em maior ou menor medida, sob essa lógica.”

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