Com o período de quarentena, as crianças ficaram propensas a se sentirem mais impacientes e com necessidade de extravasarem sua energia em algo sem precisarem sair de casa. O Pop-it acabou se tornando o passatempo perfeito para a criançada, o brinquedo ganhou sucesso durante a pandemia justamente por ser voltado a diminuir a inquietação e a ansiedade dos pequenos.
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Recentemente, o brinquedo passou a se tornar alvo de grupos conservadores, que associaram o designer colorido das peças à bandeira LGBTQIA+. De acordo com o Extra, o barbeiro Rafael, que preferiu não divulgar seu sobrenome, disse que a filha Manoela de 7 anos, estava ansiosa para ganhar um dos modelos para se divertir, no entanto, logo assim que o profissional comprou o produto, a garotinha disse que havia desistido do presente.
“De repente, ela começou a falar que o pop-it é do diabo, que é para separar a família. Fiquei aterrorizado. A criança é pura, não tem maldade. Ninguém pode ficar colocando isso na mente dela” declarou Rafael. “É só um brinquedo que está na moda, para se divertir. E ponto” finalizou.
“Tenho orientação cristã, então tenho critérios para oferecer brinquedos ao meu filho. Acredito que tudo tem uma teoria, uma ideologia” disse a dona de casa Anete. “O pessoal do marketing trabalha muito em cima dos símbolos, das cores. As da bandeira são lindas, mas já são usadas pelo movimento LGBT. Se não coaduno com os mesmos ideais, por que apresentar para meu filho?” questionou, ao apresentar sua opinião sobre o assunto.
No Youtube um pastor compartilhou um vídeo onde fazia ligação entre o produto e a bandeira LGBT, acusando o movimento de querer “destruir a família”. Além disso, outros internautas utilizaram as redes sociais para compartilhar conteúdos que abordam o mesmo assunto, alguns chegando a ter mais de 100 mil visualizações, o que tem gerado diversas discussões envolvendo o Pop-it.