“Os dados incluídos no Mapeamento da Violência Contra População LGBTI+ nos Municípios do Sul Fluminense foi construído de forma voluntária por meio de notícias publicadas em jornais e outros meios de comunicação, além de outras fontes de caráter sigilosa da instituição”, destaca Natã Teixeira Amorim, coordenador e responsável pelo relatório.
Segundo especialistas, é bem provável que o número seja maior, visto que o mapeamento computou apenas os dados explícitos de crimes cometidos em decorrência da orientação sexual e/ou identidade de gênero.
O Sul Fluminense acoplou cerca de 18 registros entre 1 de janeiro de 2018 até dezembro de 2020. O ano de 2020 computou 8 vítimas, sendo 5 assassinatos e 3 agressões. Gays ainda representam o maior número de ocorrências.
Acerca do tipo de violência, verificou-se que 33,3% com emprego de arma de fogo; 41, 7% espancamento; 8,3% a facadas. Ainda, com outros meios, a porcentagem foi de 16,7%. O Mapeamento da Violência contra população LGBTI+ nos Municípios do Sul Fluminense foi desenvolvido pelo Movimento Volta Redonda Sem Homofobia no período de 01 de Janeiro de 2018 até 31 de Dezembro de 2020.