George Michael ainda não era assumido publicamente quanto à sua sexualidade quando lançou Freedom, mas a música logo foi abraçada pelos LGBTs, pela sua letra que fala sobre liberdade e assumir uma nova imagem. “Acho que há algo que você deveria saber / Acho que é hora de te contar / Há algo dentro de mim / Há outra pessoa que eu tenho que ser”, diz a canção.
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Sua sexualidade foi notória a partir de 1998.
James Gavin, autor do novo livro, “George Michael: A Life” (George Michael: Uma Vida), concedeu alguns pormenores sobre o brilhantismo e a vida do astro.
“Michael passou a primeira metade de sua vida criando aquele personagem [o deus hipermacho do sexo], e a segunda metade de sua vida destruindo aquele personagem. […] Quando comecei o livro, quase todo mundo me ignorou ou disse não, e acho que por duas razões. Um, estava muito perto de sua morte, e as pessoas ainda estavam cruas. E dois, as pessoas ficaram instantaneamente desconfiadas, e parte disso foi porque Michael viveu toda a sua vida escondido”, disse Gavin em entrevista a Brandon Tensley, da CNN.
“George Michael” para as pessoas, elas sorriem. “Escrevi um epílogo que espero que seja mais otimista do que o que o precede, porque não quero deixar as pessoas muito tristes. […] Eu não poderia ter contado essa história se não conseguisse encontrar empatia por Michael. Você tem que, de alguma forma, ser capaz de se colocar no lugar da pessoa sobre quem está escrevendo”, finalizou.