A homofobia se configura como preconceito, ódio ou aversão que certos grupos sentem e expressam contra a comunidade LGBTQIA+. Assim como outras formas de desrespeito na sociedade, é considerada uma violação aos direitos humanos, determinada assim pela Anistia Internacional em 1991.
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Enraizada na sociedade, essa forma de discriminação pode ser combatida através da cultura e da desmistificação com a representatividade midiática e, felizmente, cada vez mais obras trazem esse protagonismo. Em novelas, livros e filmes, a aparição de personagens homossexuais que foge do estereótipo preconceituoso, mostrando a diferença como algo que deve ser abraçado.
Apesar da visível evolução com o passar dos anos, a luta contra o preconceito é diária, e sua representação em obras literárias traz novas perspectivas sobre esse cenário. É o caso do livro Vermelho Branco e Sangue Azul, de Casey McQuiston, e da trilogia Irresistíveis Ilusões, do psicólogo Ivan Jr.
Com suas histórias repletas de complexidade e personagens intensos, os autores trazem o enfrentamento ao preconceito em diferentes situações. Enquanto, em Vermelho Branco e Sangue Azul, os protagonistas lidam com a homofobia num cenário político, em Irresistíveis Ilusões, Murilo e Igor se apaixonam nos anos 2000, aprendendo a lidar com os contratempos trazidos pelo seu romance.
Além disso, os estereótipos sobre os personagens de Irresistíveis Ilusões também se refletem nas páginas, quando eles precisam lidar com a cobrança de padrões de corpos magros e com a pressão do mundo universitário.
[…] Ivan Jr também ressalta a mensagem trazida por seu livro: “Aborda a autoaceitação, os receios de lidar com a família e a sociedade, na constituição do amar um outro que é do mesmo sexo que o seu. Desmistificação da sexualidade como principal ponto do romance.”