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Luisa Marilac faz desabafo sobre a Bienal de São Paulo: “Lugar mais transfóbico que existe”

Conhecida pelo meme 'Acharam que eu estava na pior?", a modelo lamentou as piadas que recebeu durante o evento; Bienal se posicionou

Publicado em 08/07/2022

Nesta semana, a influenciadora Luisa Marilac, de 44 anos, compartilhou um vídeo em suas redes sociais relatando os ataques sofridos durante a realização da 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Conhecida pelo meme ‘Acharam que eu estava na pior?”, a modelo lamentou as piadas que recebeu durante o evento e destacou que não deseja mais viver em um país transfóbico.

Este lugar é o lugar mais transfóbico que existe na face da terra. Vocês não têm noção o quanto a gente foi debochada, as pessoas apontam, duas meninas vieram andar do nosso lado, tirando sarro, então está aqui a minha indignação. Teve casos que eu falei com a Monique ‘vamos ignorar, porque se a gente for brigar com todo mundo que a gente encontra, vai ficar chato’”, declarou Luisa, que divulgava o seu livro ‘Eu, travesti’, no evento.

Indignada com a situação, Luisa revelou que gostaria de se mudar do Brasil e viver em um país em que ela não precisa mais passar pela humilhação de ser apontada nas ruas ou ter que conviver com deboches sobre ser uma mulher transexual. “Tomei uma decisão. Vou ver se eu consigo asilo político fora do Brasil. Não quero mais ficar no Brasil. Tenho 44 anos, já lutei muito por essa minoria, por essa causa. Agora estou numa fase da minha vida que eu preciso de paz, de ter qualidade de vida, tô cheia de problemas de saúde, depois dos 40 apareceu pressão, tenho que cuidar de mim agora”, desabafou a artista.

Já a Bienal de São Paulo, se manifestou sobre o ocorrido, deixando uma mensagem no perfil da influenciadora repudiando os ataques que ela sofreu nas instalações do evento literário. “Tomamos conhecimento do que aconteceu durante sua visita na Bienal Internacional do Livro de SP. Nos solidarizamos com você e com a Monique e ressaltamos que a Bienal tem por sua essência ser um espaço de máximo respeito às diferenças. Nossa programação é sempre pensada para garantir diversidade e inclusão sem nenhum espaço para qualquer tipo de preconceito e discriminação. Os nossos espaços estarão sempre abertos para as pessoas LGBTQIA+”, disse o comunicado.

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