Nesta segunda-feira (04), a plataforma de vídeos YouTube se manifestou sobre a acusação de censura contra artistas LGBTQIA+ em seu site. O conflito com a plataforma teria se iniciado logo após a cantora nordestina Pabllo Vittar, de 28 anos, questionar o tratamento desigual dado a ela no lançamento do clipe de “Bandida”, onde seu videoclipe sofreu restrição de idade e teve o seu alcance diminuído por conta do título da música, em comparação ao vídeo de “Bandido”, do sertanejo Zé Felipe, que não sofreu nenhum tipo de retaliação do site.
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Em contato com o portal Notícias da TV, o YouTube esclareceu que não interferiu na mudança do nome do clipe de “Bandida”, agora grafado com um asterisco para não ser penalizado com as diretrizes de uso da plataforma. “O YouTube Brasil esclarece que nunca houve um direcionamento da plataforma com relação à adição de um asterisco no título do videoclipe Bandida, da cantora Pabllo Vittar. O referido trabalho da cantora tem, inclusive, um excelente desempenho na plataforma, com mais de 71 milhões de visualizações”, diz o comunicado.
A plataforma de vídeos também se colocou à disposição da equipe de Pabllo Vittar para esclarecer tais dúvidas sobre as regras de utilização do site e para explicações sobre o ocorrido. No final de semana, Pabllo usou as suas redes sociais para fazer um desabafo sobre a diferença de tratamento que ela recebe, para os demais artistas sob as mesmas condições.
“Fico muito triste quando eu vejo essa discrepância, já que as diretrizes do YouTube são iguais para todos. Por que comigo sempre é assim? Sabe? É só um desabafo mesmo”, disse Pabllo, na ocasião.