Com o intento de propiciar bem-estar e debater sobre a saúde mental do público LGBT, a Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas LGBT realiza, nesta quinta-feira (17), uma roda de conversa on-line que traz o tema “Saúde Mental e População LGBT+”, a partir das 19h30. O projeto faz referência ao Setembro Amarelo, mês de combate ao suicídio.
“A discriminação por orientação sexual e identidade de gênero incide no processo de sofrimento e adoecimento decorrente do preconceito e do estigma social”, explica o subsecretário Estadual de Políticas Públicas LGBT, Leonardo Bastos, que também mediará o colóquio, segundo Acrítica. A transmissão será por meio do Facebook, Subsecretaria: @SUBLGBTMS.
O Psicólogo Felipe Gonçalves, Psicoterapeuta pessoal e de casais, respondeu, ao Observatório G, algumas perguntas sobre o suicídio entre o público LGBT+, que não está desassociado de questões familiares, da culpa e religiosidade.
” Atuo como Psicólogo clínico com foco nas questões da sexualidade e da população LGBT, sendo também consultor em diversidades, numa empresa que presta serviços para área educacional e corporativa. Nos mais variados ambientes, LGBTs ainda enfrentam preconceitos e dificuldades na garantia dos seus direitos humanos básicos. Quando buscam e aderem à psicoterapia, ao longo do processo relatam o desamparo vivido na família, na escola e religião, as inúmeras barreiras no acesso ao mercado de trabalho, enfim, na sociedade como um todo. É quase impossível ser LGBT e não internalizar todas essas mensagens negativas impostas socialmente desde a mais tenra infância. Em meio às lutas, também precisamos elaborar os lutos”.