Crise

Desemprego e instabilidade financeira: Comunidade LGBTQIA+ sofre com a desigualdade

Pesquisa mostra que 40% das pessoas LGBTQIA+ não conseguiriam se manter por um mês completo, caso perdessem suas fontes de renda

Direitos LGBTQIA+
Direitos LGBTQIA+

De acordo com matéria publicada no site da Exame, 44,3% da população LGBTQIA+ tiveram que parar suas atividades durante o isolamento de prevenção contra o covid-19. Os números são de uma pesquisa online feita através do Vote LGBT+ e Box1824, a pesquisa mostra que 40% das pessoas LGBTQIA+ não conseguiriam se manter por um mês completo se acaso perdessem suas fontes de renda.

A advogada Larissa Medeiros Rocha foi convidada para comentar a respeito dos resultados da pesquisa, onde disse que os resultados deixavam em evidência que o preconceito faz com que boa parte dessa comunidade viva em estado de vulnerabilidade profissional, situação que se tornou mais crítica durante o período de pandemia pela qual estamos passando.

Larissa também diz que as empresas possuem um papel crucial para que ocorram mudanças nos números dos resultados das pesquisas. “Com as empresas, que são parte importante da sociedade, se engajando verdadeiramente, veremos efeitos práticos sobre as taxas de desemprego e, consequentemente, sobre a situação de vulnerabilidade da população LGBTQIA+” comenta a advogada.

Segundo os dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio (PNAD) revela que a cada 10 desempregados do público LGBTQIA+ 6 deles estão desempregados há mais de um ano. A desigualdade profissional com a comunidade é algo presente há anos e vem sendo uma das maiores lutas abraçadas por pessoas envolvidas na causa.

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