Nesta sexta-feira (28), é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT. A data faz referência à Revolução de Stonewall, que aconteceu nesta mesma data em 1969, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Na época, mulheres trans negras, gays e lésbicas se revoltaram contra a repressão e violência policial que atingia significativamente os LGBTs da cidade. A revolta tomou proporções gigantescas, sendo, inclusive, apoiada por pessoas heterossexuais.
Desde então a data passou a ser considerada como um marco zero pelos direitos da comunidade LGBT+ em todo o mundo. Neste ano a manifestação política completa 50 anos. O tema chegou a ser tema da 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.
Em 2019 os LGBTs brasileiros têm um motivo a mais para comemorar a data. No dia 13 de junto foi aprovado pelo Superior Tribunal Federal (STF), a criminalização da LGBTfobia. Isso significa que agora a LGBTfobia vai ser equiparada ao crime de racismo e quem cometer o crime pode pegar até cinco anos de prisão.
A nova norma também obriga o Congresso Nacional aprovar e elaborar leis que protejam os LGBTs. Desde, pelo menos, 2001 que leis pró-diversidade não são sancionadas para assegurar pessoas LGBTs no Brasil.
De acordo um relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), entre janeiro e maio deste ano, cerca 126 homicídios contra LGBTs foram registrados. Isso significa que, mais ou menos, um LGBT é morto a cada 23h. O GGB usa como base informações divulgadas pela imprensa, familiares e boletins de ocorrência.