Nesta quinta-feira, dia 25 de março, é comemorado o Dia Nacional do Orgulho LGBTQIA+. A data é emblemática para comunidade e demonstra que é mais uma oportunidade para reafirmar direitos e destacar a importância de lutar por eles constantemente, Além da celebração, hoje também é momento de reflexão sobre a causa e a vida da população LGBTQIA+ no Brasil.
Para falar sobre o tema, as convidadas do programa, intitulado “O Poder da Comunidade Plural“, são Bia Ferreira, cantora, instrumentista e compositora, artista que tem um trabalho guiado pela luta anti-racista e, através da música, mostra que a informação é a maior tecnologia de sobrevivência para pessoas pretas e LGBTQIA+, e Linn da Quebrada, cantora, atriz, roteirista, apresentadora e filosofa, que carrega em sua arte o ativismo social pelos direitos civis da população LGBTQIA+ e negra.
“Todas nós somos artistas porque criamos o mundo ao nosso redor. E, por isso, temos muita responsabilidade com o que está sendo construído. A música constrói pontes dentro de mim e faz com que eu possa me conectar comigo mesma. A música também constrói pontes para que eu possa me conectar com quem está ao meu redor. A música me fez perceber que eu não estou sozinha. A minha rede afeto se forma, principalmente, com as pessoas que eu fui me conectando através da arte. Eu passei a entender que, entre essas pessoas que trabalham comigo, eu posso construir uma rede afetiva, efetiva, material e econômica“, explica Linn da Quebrada.
Já Bia Ferreira deixa claro que a arte é uma forma de salvar vidas. “O papel da música na minha vida é a emancipação. A realização do ativismo que eu acredito. Se hoje eu posso me alimentar, é por conta da música. Se eu durmo tranquila, é por conta da forma como eu apresento a minha arte. A música é representatividade e salva vidas”.
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