Não é segredo para ninguém que a inserção de LGBTs no mercado de trabalho passa por muitos percalços. A discriminação infelizmente é uma realidade notória e inegável. Nesse sentido, especialistas debateram na semana passada (15) a respeito do tema.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em parceria com a Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP), realizou a 12ª edição da série de webinários “População e Desenvolvimento em Debate”.
“Sabemos que a saúde mental da população LGBTQI+ no Brasil é mais fragilizada, e estamos vendo como isto está se aprofundando na pandemia”, disse Samuel Araújo, doutorando da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“Quando comparam pessoas cis e pessoas trans, as trans estão na faixa grave de vulnerabilidade, o mesmo acontece quando pessoas pretas, pardas e indígenas são comparadas com pessoas brancas e amarelas. Em relação à orientação, gays são menos vulneráveis, depois lésbicas e depois bissexuais”, explicou ele, conforme a ONU.