A atriz mexicana Dulce Maria, publicou um vídeo antiaborto em suas redes sociais na última segunda-feira (25). O vídeo causou comoção, sobretudo por parte das feministas.
“Todos os seres humanos são livres para decidir e acreditar no que querermos. Lutamos para ser livros, nos expressarmos, sermos respeitados. Lutamos pela liberdade, pela igualdade, para que nossa voz seja escutada. Acredito que a força e a mudança estão no amor, e nossa liberdade começa com o direito de viver”, escreveu a atriz mexicana na legenda do vídeo.
Dulce também contestou uma das críticas, vinda de uma brasileira.
“Infelizmente, o que você e muitas pessoas conheceram de mim foi apenas um personagem, mas eu tenho sido sempre a mesma”, finalizou Dulce.
A situação do aborto no México
Atualmente no México a prática do aborto sem restrições é realizada apenas na Cidade do México, capital do país. A lei que legaliza o aborto até a 12ª semana de gestação foi aprovada em 2007 pela Assembleia Legislativa do Distrito Federal (ALDF).
No Brasil o Aborto terapêutico (artigo 128, inciso I): É realizado quando não há outro meio de salvar a vida da gestante. Aborto sentimental e humanitário (artigo 128, inciso II). É o aborto autorizado quando a gravidez é resultante de estupro.
Esta questão é sempre levantada e motivo de controvérsia, já que o direto à vida deve prevalecer. Há incongruências, pois em caso de estupro é legítimo dissipar uma vida. As feministas alegam se tratar de um pré-humano. A vida de mulheres, muitas vezes, tendo que arcar com as consequências sozinhas, nunca é colocada em cheque para ser debatida. Não obstante, é preciso trazer à luz este assunto, pois já foi comprovado que todo método é falível, e não se tem nada previsto com exatidão, explicitando a gênese da vida. Se é desde a concepção ou após o terceiro mês de gestação, a questão ainda é uma incógnita.
Veja o vídeo: