A Olimpíada do Rio 2016 sagrou-se por muito tempo como a mais gay friendly da história. Uma pesquisa realizada pela OutSports.com mostrou que 56 atletas participantes dos jogos se identificaram abertamente como LGBT. Mas a competição de Tóquio não ficou para trás e trouxe a bandeira LGBT à tona diversas vezes.
Nesse sentido, numa época em que as redes sociais estão em alta e muitas vezes definindo caminhos, nada como ganhar expressão neste meio para continuar repercutindo trabalhos e ganhando oportunidades. A consultora e especialista em influência e posicionamento digital Aline Bak explica ao Observatório G o motivo de alguns esportistas saírem mais fortalecidos de Tóquio 2020.
Douglas Souza: O ponteiro carismático da seleção brasileira de vôlei teve um sucesso repentino e virou um fenômeno do Instagram. Seu perfil subiu rapidamente em número de seguidores, pouco antes, e durante os jogos. Hoje conta atualmente com 3.2 milhões. “Os stories e os posts do Douglas, mostrando o dia a dia da seleção viralizaram rapidamente”, diz Aline. “A personalidade espontânea do atleta, que é muito engraçado, conquistou o público”, completa a especialista.
“O Douglas é também o primeiro da seleção de vôlei do Brasil a se declarar gay, levantando a bandeira LGBT, e isso está sendo muito importante nessa Olímpiada, que já é conhecida como a da diversidade e da tolerância”, destaca Aline. “O sucesso do atleta foi tanto que chamou a atenção do Boninho, que o convidou para participar do próximo BBB”, conta Aline. “Veremos ainda muito o Douglas”, diz ela.
Outro muito comentado foi o campeão olímpico nos Jogos de Tóquio nos saltos ornamentais, Tom Daley. O esportista encantou os admiradores ao ser flagrado fazendo tricô na arquibancada. Nas redes sociais, ele, que é gay assumido, fez questão de comentar sobre o seu amor pela prática.