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Cultura

13 famosos LGBT brasileiros que fizeram história

Nomes LGBT famosos que marcaram história

Publicado em 29/03/2022

Vários pensadores, filósofos, cantores, poetas, pintores e literatos que redesenharam o mundo e influenciaram a humanidade de variadas formas foram LGBT. Todos nós, como humanidade, temos que agradecê-los.

Ninguém deve satisfação sobre si mesmo, tampouco precisa justificar algo para alguém sobre si mesmo, mas assumir-se sem medo é uma forma de encorajar quem ainda não consegue bancar quem realmente é.

Nós sempre elaboramos listas com nomes de personalidades importantes e, mesmo que soe repetitivo, é uma forma de rememorar quem pavimentou um caminho que hoje é trilhado com um pouco mais de respiro.

Nesta lista, só artistas da música, teatro e TV que já se foram.

Cazuza

Vivaz, doce e ‘exagerado’, foi um fenômeno no Brasil e um dos maiores ídolos da geração do pop-rock dos anos 80.  Em 1989, o artista revelou em público que estava lutando contra o vírus da AIDS (HIV), e no dia 7 de julho de 1990 morreu por complicações. Igual ele não tem ninguém.

Cazuza
Cazuza (Reprodução)

Renato Russo

O cantor que fazia parte da memorável banda de rock Legião Urbana, nasceu em 27 de março de 1960, e se tornou um ícone. Durante uma entrevista ao programa do Jô Soares em 1994, o músico decidiu desabafar sobre sua própria luta contra a dependência química. Em 11 de outubro de 1996, Renato Russo morreu vítima do vírus da AIDS.

Cláudia Celeste

Em 1977, entrou para a história sendo a primeira travesti convidada a participar de uma novela brasileira, “Espelho Mágico” exibida pela TV Globo. 

A atriz travesti Cláudia Celeste
A atriz travesti Cláudia Celeste (Foto: Divulgação)

Miss Biá

Eduardo Arabella, mais conhecido como Miss Biá, foi uma das drag queens pioneiras no Brasil. A primeira apresentação da artista em um palco foi na boate chamada La Vie En Rose, na qual quebrou padrões e estigmas da época. No dia 06 de maio de 2017, faleceu vitimada por uma parada cardiorrespiratória.

Miss Biá (Reprodução)
Miss Biá (Reprodução)

Rogéria

Conhecida como a “travesti da família brasileira” numa época em que a ditadura militar reinava e demarcava o retrocesso em termos de visão de mundo. Rogéria nasceu no dia 25 de maio de 1943 e se tornou uma das figuras emblemáticas da comunidade LGBT.

Rogéria
Rogéria (Foto: Divulgação)

Markito

Gay, Markito nasceu em 5 de abril de 1952 e foi um dos nomes mais influentes da moda brasileira. Markito produzia mensalmente cerca de 300 vestidos de alta-costura e possuía uma marca com o seu nome. Em 4 de junho de 1983, o profissional faleceu de AIDS aos 31 anos, sendo a primeira pessoa documentada no Brasil.

Vange Leonel

A artista teve a sua música “Noite Preta” incluída na trilha sonora da novela “Vamp” exibida pela TV Globo em 1991. Se tornou um grande sucesso. Ativista pelos direitos LGBT, a cantora escreveu diversos livros nos quais retratava romances entre mulheres, por exemplo, a obra “Lésbicas”, publicada em 1999.

Cássia Eller

Ousada e irrepetível. Tímida nas entrevistas e ousada nos palcos. A expressão da alma emitida em sua voz falava por ela. Cássia era para todos os públicos. Em uma época na qual os direitos civis declarados às pessoas LGBT era quase nenhum, o caso da guarda de Francisco Eller (Chicão), filho da cantora Cássia Eller, foi um marco histórico. Maria Eugênia, esposa da cantora, abriu espaço para o debate e a aceitação do novo formato de família brasileira, nos anos 2000.

A cantora Cássia Eller (Foto: Reprodução)

Darcy Penteado

Darcy Penteado de Campos foi um artista plástico, desenhista e cenógrafo brasileiro. Militante LGBT, participou da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, chegando a ganhar o Disco de Ouro na categoria de melhor desenhista de capa de disco. No dia 3 de dezembro de 1987, Darcy Penteado faleceu devido a complicações causadas pela AIDS.

Jane di Castro

Cantora e atriz, Jane di Castro foi uma das responsáveis por abrir o caminho para a representatividade trans e travesti. Em 2020, Jane di Castro veio a óbito devido aos problemas de saúde causados pelo câncer.

Clodovil Hernandes

Controverso e sempre usado de munição pelos conservadores, Clodovil era afiado e protagonizou muitas polêmicas. Em 1977, conseguiu uma de suas primeiras participações que ficou marcada na televisão brasileira, no programa 8 ou 800, da TV Globo. Em 1980, já consagrado como costureiro da elite brasileira, Clodovil foi convidado para participar da equipe de apresentadores do TV Mulher.  Iniciou sua vida política em 2005, quando se filiou ao PTC, e concorreu no ano seguinte às eleições para deputado federal em São Paulo.

Clodovil
Clodovil (Foto: Divulgação/Reprodução)

Renata Pallottini

 Escreveu e produziu trabalhos para teatro e televisão, entre os quais Vila Sésamo, Malu Mulher e Joana.

Alguns artigos na web apontam Renata como uma mulher lésbica que vivenciou o período atroz da ditadura no Brasil, no qual artistas que tinham o intento de questionar os costumes sociais, a política de forma geral e a religiosidade dominante eram cerceados. Em 2017, Marina Moura, editora e escritora paulista, e sua parceira de trabalhos, Amanda Machado, editora de Belo Horizonte, resgataram a Poesia LGBT brasileira e compilaram obras que deram vida a uma antologia. Nesse sentido, a Poesia Gay Brasileira traz uma antologia cuja intenção é justamente reunir poemas de temática LGBT produzidos por escritores brasileiros. Poemas da dramaturga Renata Pallottini e Glauco Mattoso estão presentes no trabalho. O prefácio foi escrito por Jean Willys. Renata morreu em 2021, estava internada no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, lutando contra um mieloma. Um de seus poemas –  DUAS SENHORAS, o amor lésbico entre mulheres maduras.

Renata Pallottini
Renata Pallottini

Vera Verão

Vera Verão, um dos maiores nomes de drag queens que já existiu no Brasil. Negro e homossexual, o artista teve que enfrentar os preconceitos – racismo e homofobia – e todos os percalços para ser quem era.

Jorge Lafond (Foto: Divulgação/SBT)

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