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Ludmilla e Brunna Gonçalves iniciam processo de fertilização in vitro: entenda como funciona

Na FIV, uma das parceiras doa o óvulo e o embrião é transferido para o útero da outra mulher

Publicado em 05/12/2023

O conceito de família tem se tornado cada vez mais plural com o passar dos anos. Entre as mais diversas formações familiares, pessoas LGBT+ buscam opções na medicina reprodutiva para realizar o sonho da maternidade e paternidade através das técnicas disponíveis.

Esse é o caso da cantora Ludmilla e sua esposa, Brunna Gonçalves, que estão na fase inicial de exames para o processo de fertilização in vitro (FIV) para se tornarem mães. Para o procedimento, será utilizado o óvulo de Ludmilla, que passará pela fecundação de um doador e, em seguida, o embrião será implantado em Brunna para o desenvolvimento da gestação. 

O tratamento está sendo realizado em uma clínica em Miami, nos Estados Unidos, mas, para quem também deseja aumentar a família, não é necessário ir tão longe, pois o tratamento também está disponível no Brasil.

De acordo com Edson Borges Jr, Diretor Científico do Instituto Sapientiae – Centro de Estudos e Pesquisa em Reprodução Assistida – e Diretor Médico no FERTGROUP, a possibilidade de pessoas em relacionamentos homoafetivos gerarem uma família é uma questão de autonomia e reconhecimento dos direitos individuais.

Técnicas como fertilização in vitro, inseminação artificial ou até mesmo barriga solidária possibilitam que a parentalidade seja alcançada de forma inclusiva e atue na quebra das barreiras tanto sociais, quanto biológicas”.

Como a FIV funciona?

Em 2013, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) (Resolução nº 2.013/13) permitiu que as clínicas e serviços de Reprodução Humana realizassem metodologias de Reprodução Assistida em casais do mesmo sexo no Brasil, tornando a possibilidade real.

Contudo, dentre os tratamentos disponíveis, a FIV e a inseminação artificial continuam sendo os mais buscados pelos casais LGBT+. Segundo um levantamento de 2022 realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de São Paulo (USP), publicado na revista científica Nature Scientific Reports, 12% dos brasileiros se declaram LGBT+, correspondendo a 19 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No caso das mulheres, o tratamento para casais homoafetivos costuma ser mais simples, sendo necessário apenas um doador de sêmen – que pode ser anônimo de um banco de sêmen ou ainda de um parente até quarto grau.

Na FIV, uma das parceiras doa o óvulo e o embrião é transferido para o útero da outra mulher, que será a responsável pela gravidez – também conhecida por gestação compartilhada.

Porém, independente da técnica escolhida pelo casal, é fundamental buscar pela ajuda de um especialista. “Contar com uma clínica de medicina reprodutiva se tornou uma realidade no Brasil para os casais LGBT+, não sendo mais necessário ir tão longe. O Brasil está “par e passo” nas técnicas e resultados dos tratamentos de Medicina Reprodutiva, quando comparado com os outros países. Optar pelo serviço é um fator que traz segurança aos pacientes, além de oferecer informações relevantes”, orienta o especialista.

Quando pessoas LGBT+ devem procurar um especialista em medicina reprodutiva?

A busca por um especialista costuma ser um ponto muito individual de cada casal LGBT+, contudo, alguns momentos podem ser importantes para o início de uma avaliação detalhada.

Um deles é o planejamento familiar, justamente para que sejam discutidas as melhores opções disponíveis para cada casal. Outro momento é para pessoas que passarão pela transição de gênero e desejam preservar a fertilidade antes do tratamento. “Em casos como esse, podemos aconselhar a criopreservação de óvulos ou de espermatozoides, por exemplo“, finaliza Edson Borges.

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