Quando pensamos em preceitos religiosos, logo surge em nossa mente um acoplado de frases como “Isso é pecado” ou “você vai para o inferno se continuar com essas práticas”. Há ainda algumas mais clássicas: “Deus ama o pecador e não pecado”. Seguindo uma direção oposta aos preceitos tradicionalistas, a freira Hérika Chaves tem 24 anos e falou ao UOL sobre seu irmão gay e descobertas.
“Fui transferida em 2017 e, na verdade, eu sempre soube que meu irmão era gay, mas comecei a perceber no Facebook comentários de meninos sobre como ele era bonito. Resolvi conversar com a minha mãe, com quem ele morava”, diz.
“Mãe, ele é gay e deve ter vergonha porque eu sou freira. Diga a ele que eu o amo acima de tudo, ele é meu irmão, e apoie ele”, indicou Hérika à mãe. Após muita conversa e acolhimento, o rapaz se assumiu.
Livre e muito aberta, a religiosa foi ao bar Boleia, ambiente voltado ao público lésbico. Segundo a moça, desde muito nova já convivia com a diversidade, o que possibilitou essa mente mais afável com realidades distintas da sua.