As Ilhas Cayman aprovaram na sexta-feira (29) o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O Supremo Tribunal do arquipélago, que fica no caribe, declarou inconstitucional a proibição desse tipo de união no país.
De acordo com a agência EFE, Anthony Smellie, presidente da Corte, proferiu a sentença depois de analisar o caso da advogada caimanesa Chantelle Day. Ela entrou no ano passado após ter negado o pedido de união com a britânica Vickie Bodden Bush.
Segundo reportagem do jornal “The Independent”, elas poderiam se casar na Grã-Bretanha. Afinal, casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo são legalizados no Reino Unido, com exceção da Irlanda do Norte. Contudo, a união celebrada lá não teria efeito nas Ilhas Cayman, território onde as duas vivem.
Há a expectativa de que, com a decisão, outros territórios britânicos passem a aprovar o casamento civil homossexual. Ou seja, ares progressistas podem vir à tona.